Os vinhos chilenos alcançaram uma inegável
posição de destaque, resultado do avanço que sua vitivinicultura vem
experimentando mais expressivamente desde a década de 80 (do século passado, é,
realmente o tempo passa muito rápido...). Além da qualidade, a relação
custo-benefício é muito boa, tornando-os ainda mais atraentes.
O vinho que escolhemos hoje foi o Koyle
Royale Carménère 2009, produzido pela Viña Koyle no setor de Los Lingues, no
Vale do Colchagua.
A Carménère é a casta assinatura do Chile,
onde encontrou o terroir perfeito para se desenvolver e resultar em excelentes
vinhos muito fáceis de beber. Ela é muito apropriada para a produção de
varietais e confere ao vinho aromas de frutas vermelhas escuras e especiarias,
além de taninos suaves na medida certa.
A
Viña Koyle foi fundada em 2006 pela família Undurraga, que possui tradição
vinícola desde 1885. Outra particularidade é que a Koyle pratica a
vitivinivultura biodinâmica, uma série de técnicas que, além da produção
orgânica, busca métodos sustentáveis em todo o processo de cultivo, produção e
manutenção dos vinhedos, respeitando os ciclos da Natureza.
Vamos ao que
interessa, o vinho!!
Cor púrpura muito escura, bonita e
brilhante, típica da Carménère. No nariz, os aromas mais marcantes foram os de
frutas vermelhas escuras e pimenta. A madeira (o vinho passa 18 meses em
barricas de carvalho francês) não apareceu de forma exagerada, foi mais
percebida na boca do que no nariz.
Na boca, bom corpo, bastante
equilibrado e com taninos suaves na medida certa. Um vinho de qualidade
superior, fácil e agradável de beber. Pela excelente qualidade consideramos um
vinho de muito bom custo-benefício (a linha Royale é a top da Viña Koyle, R$ 76,50
na Grand Cru).
Nota: 91. Excelente. Um vinho de
estilo superior.
O
Rótulo
Vinho:
Koyle Royale Carménère
Tipo:
Tinto
Castas:
Carménère 85%, Petit Verdot 8%, Malbec 7%
Safra:
2009
País:
Chile
Região:
Les Lingues, no Alto Colchagua.
Graduação:
14,5%
Preço
Médio: R$ 85,00.
Temperatura
de Serviço: 16ºC, após 30 minutos no decanter.
Veja aqui um de nossos posts sobre o Chile.
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