O mercado brasileiro
está mesmo na mira dos grandes produtores internacionais da bebida de Bacco. Wines of Chile, Wines of Argentina, Wines of Portugal, são algumas das entidades que vêm promovendo uma série
de ações por aqui.
Na
semana passada foi a vez da Vinhos do Alentejo, em parceria com a Vinhos de
Portugal, divulgar os vinhos dessa região portuguesa que vem se modernizando e
buscando maior projeção no mercado internacional.
O
circuito brasileiro seguiu o tradicional eixo São Paulo (02 de Setembro) – Rio
de Janeiro (05 de Setembro). São poucos os circuitos que se estendem por outras
cidades (citamos algumas importadoras como a Casa Flora, Grand Cru, e a iniciativa do Encontro de Vinhos), o que é uma pena
pois Belo Horizonte, Curitiba, Salvador, e cidades pujantes do interior de São
Paulo possuem grande potencial de consumo.
Comparecemos
na etapa do Rio de Janeiro, no hotel Windsor Atântica, no ponto de encontro das
orlas de Copacabana e Leme.
O Alentejo
O
Alentejo situa-se majoritariamente na região Sudeste de Portugal, sendo que a
subregião de Évora se estende para o Centro e a de Vidigueira se espalha até a
Costa Oeste. Ao todo são 8 subregiões distribuídas por planícies pouco
perturbadas por acidentes geográficos. Essa particularidade impede que a
umidade vinda do mar se acumule, auxiliando na produção de vinhos que podem ser
consumidos ainda jovens.
A
denominação Vinho Regional Alentejano possui regras mais liberais e concede
maior autonomia aos produtores com relação às castas empregadas (no caso dos
tintos, Cabernet Sauvignon e Syrah se juntam às tradicionais Alfrocheiro,
Alicante Bouchet, Touriga Nacional...). As fronteiras dessa denominação são
delimitadas pelos distritos de Beja, Évora e Portalegre, acolhendo tanto os
produtores cujas vinhas se localizam fora das oitosubregiões como parte daqueles
considerados clássicos.
De
modo geral, o que esperar de um vinho Alentejano? Os tintos são frutados, boa
acidez e bom corpo (não excessivamente encorpados). Os brancos possuem acidez
marcante, aromas frutados e boa estrutura.
O evento
Foram
apresentados alguns dos principais rótulos dos vinhos de 16 produtores alentejanos:
Outeiro
de S. Romão
Tivemos
a oportunidade de participar de uma masterclass apresentadas por Rui Falcão (jornalista e
crítico de vinhos portugueses) e Alexandre Lalas (jornalista e
critico de vinhos).
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Rui Falcão (à esquerda) e Alexandre Lalas |
Quinta do Zambujeiro, os melhores da noite!!!
Paulo Laureano - Reserve 2012 (branco)
Paulo Laureano - Reserve 2009 (tinto)
Quanto
à organização, a entrada foi franca e aberta ao público em geral. Bastava a
inscrição pelo site.
O
evento foi muito bom para aqueles que chegaram cedo, muito cedo (o início foi
às 15h). Após as 17h o salão ficou apertado (eram mais de mil inscritos) e os
melhores vinhos já tinham acabado.
Quanto
às comidinhas, chegaram muito tarde, em torno das 18h. Alguns garçons (bastante
educados) mal conseguiam dar 10 passos que as bandejas se esvaziavam em
segundos. Mas o que conseguimos provar, gostamos. Finger food muito bem preparada e saborosa.
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