No dia 17 de Janeiro
de 2014 a ‘Confraria Idas e Vinhas’
se reuniu para realizar uma degustação às cegas de três vinhos Chardonnay.
Escolhemos
dois produtores do Novo Mundo: Salton (Brasil) e Greywacke (Nova Zelândia) e um
do Velho Mundo: Laurent Tribut (França).
Vamos a eles?
Laurent Tribut
Chablis Premier Cru 2010 (Bourgogne – França)
Cor
amarelo palha. No nariz apresentou aromas de abacaxi, maçã verde, hortelã,
casca e flor de laranja, mel e funcho. Em boca é macio, com boa acidez (quase
fresco) e corpo leve. Final de boca com boa persistência aromática e retrogosto
levemente tostado e mineral.
Média
grupo: 84
R$130
Salton Virtude Chardonnay 2011 (Bento Gonçalves – RS)
Cor
amarelo palha. No nariz, os aromas foram de manteiga, tostado, hortelã, erva
doce, flor de jasmim e agradável mineralidade. Em boca é macio, com boa
acidez e álcool equlibrado. De corpo leve, final de boca de pouca persistência
e retrogosto caramelado.
Média
do grupo: 87,7
R$43
Greywacke Chardonnay 2010 (Marlborough – Nova Zelândia)
Cor
amarelo palha indo para ouro. No nariz apresentou uma grande diversidade de
aromas tais como café, manteiga, madeira, cedro, mel, mentolado, pimentão, lima
e tangerina. Em boca, a tangerina e o café são confirmados, boa acidez, bom
corpo e talvez um pouco quente (14,5% de álcool). De final persistente e retrogosto amadeirado.
Média
do grupo: 89,7
WS.
91
R$152
Conclusões
A
opção de degustarmos às cegas foi ótima, porque eliminamos a tentação natural
de valorizar o vinho sobre o qual pesavam as expectativas e que teoricamente
seria o melhor da noite, o Chablis Premier Cru.
Três
vinhos feitos a partir da mesma uva, e ao mesmo tempo bastante distintos entre
si. O Chablis, mais leve e refrescante dos três, com toque amadeirado muito
sutil, iniciou bem os trabalhos.
O
Salton surpreendeu a todos pela qualidade dos aromas e o equilíbrio. A madeira
se fez presente sem excessos, um bom pano de fundo para a mineralidade e o agradável
final (embora curto) com notas de caramelo.
O
terceiro vinho fechou muito bem a noite. Uma pena que chegue por aqui com preço
não muito atrativo. Agradou pela complexidade e intensidade dos aromas, além do
final persistente. Foi o vinho onde a madeira mais se destacou, aproximando-se
dos Chardonnay americanos.
Ao
final, o objetivo foi alcançado. Diferentes formas de vinificar resultaram em
vinhos distintos, revelando a versatilidade da Chardonnay.
Ótimo encontro. Época do ano perfeita para explorar os vinhos brancos.
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