Na última quinta feira, 11 de maio
de 2017, fomos convidados para um dos eventos de divulgação das novas linhas da
vinícola uruguaia Bodega Garzón.
Nessa
ação, que aconteceu na Gero Tratoria
(Shopping Leblon), foram apresentados 12 dos 13 novos rótulos, que chegam ao Brasil
pela importadora World Wine.
Os vinhos degustados são divididos nas linhas Estate, Reserva e Single Vineyard. Todos elaborados sob a consultoria de Alberto Antonini.
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Ana Paula (World Wine) e os representantes da Bodega Garzón |
A
vinícola produz em média entre 1,5 a 2,5 milhões de garrafas/ano. A maior parte
da produção é destinada ao mercado interno e o Brasil desponta como o 2° maior
mercado, representando entre 15 e 20%. Possui ainda 700ha de oliveiras das quais elabora duas variedades de azeite de oliva (muito bons).
Fundada
pela família Bulgheroni, a Garzón
possui 220 hectares de vinhedos plantados em 2008. Um aspecto interessante é a
adoção do conceito de microparcelas. São nada menos que 1300, acompanhando a
topografia original e os microclimas. A maior parte deles se destina ao cultivo
da Tannat (65 hectares) e da Albariño (35 hectares).
Localizados
na região Sudeste do Uruguai, a mais jovem região vinícola do país, os vinhedos
da Garzón estão a apenas 18 km da costa. Por isso, a influência oceânica é muito
forte, e, aliada aos solos graníticos de excelente drenagem, confere aos vinhos
mineralidade, boa acidez e concentração de aromas.
Vamos à degustação?
A
apresentação dos vinhos iniciou pela linha Estate.
Ao longo da degustação nossa mesa foi guiada pelo agrônomo Eduardo Felix, que não apenas explicou cada rótulo como respondeu nossas
perguntas.
Os
vinhos da Estate são feitos com 100%
de uvas de produção própria. Degustamos os brancos Pinot Grigio 2016 e Sauvignon
Blanc 2016, o rosé Pinot Noir 2016,
e os tintos Cabernet de Corte 2015 e
Tannat de Corte 2015.
Em
seguida passamos à linha Reserva,
feitos com uvas colhidas manualmente. Degustamos o branco Albariño 2016 e os tintos Cabernet
Franc 2015 e Tannat 2015. Estava
programado mais um vinho, o Marselan 2015. Mas segundo Eduardo, todo o lote
destinado ao Brasil foi vendido assim que chegou a Porto Alegre.
Os
vinhos da linha Single Vineyard, a mais cara, encerraram a noite.
Degustamos o branco Albariño 2016 e
os tintos Pinot Noir 2015, Tannat 2015 e Petit Verdot 2015.
Nossa impressão geral foi muito boa. Os vinhos
são bem feitos, muito aromáticos e de ótima acidez.
Nosso top 3 ficou assim:
Aromas muito intensos de pêssego, capim limão e flores brancas. Em boca também
é intenso, com ótima acidez e destaque para os aromas cítricos.
Aromas e sabores intensos de lima e flores brancas, com notada mineralidade.
20% do vinho estagia em barris de carvalho francês de 5000 litros entre 3 e 6
meses, e o restante estagia em tanques de cimento. Muito equilibrado e
agradável em boca.
A Petit Verdot normalmente entra como casta minoritária em vinhos de corte, aos
quais confere acidez e intensidade na cor. Mas algumas vinícolas vêm investindo
em varietais, e esse é um dos bons. Equilibrado, encorpado, com taninos
elegantes e boa intensidade de aromas e sabores.
Agradecemos à Garzón e
à World Wine pelo convite.
Adorei a postagem... Com certeza vinhos incríveis.
ResponderExcluirObrigada, Max! Que bom que gostou da postagem.
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