
O Alentejo é uma das regiões de desenvolvimento vinícola mais recente em Portugal, há cerca de 20, 30 anos. Logo seu potencial para produção de vinhos de alta qualidade foi reconhecido e hoje figura entre as regiões vinícolas mais importantes do país.
A
região é repleta de planícies e pequenas serras. Além dos vinhedos, oliveiras e
sobreiros fazem parte da paisagem, trazendo outras riquezas: o azeite
Alentejano é de boa qualidade e o sobreiro é a árvore de onde são fabricadas as
rolhas de cortiça que ainda são a melhor forma de fechar as garrafas de vinho.
Embora
a produção de vinho no Alentejo utilize técnicas bastante modernas, uma
tradição permanece: certos produtores fazem questão de manter a pisa tradicional
na maceração de seus vinhos ícones.
A
Herdade do Rocim é uma propriedade de 120 ha, dos quais 70 ha são vinhas (53
castas tintas e 17 brancas) na região do Baixo Alentejo entre Vidigueira e Cuba.
O
vinho ícone é o Grande Rocim, um
varietal de Alicante Bouschet (plantada em apenas 10 ha) que ostenta a denominação DOC Alentejo. O Grande Rocim só é lançado em anos nos quais a qualidade da uva é excepcional, e o número de garrafas produzidas é bastante limitado e também varia de acordo com a safra.
Os demais vinhos denominados Vinhos Regionais Alentejanos são o Olho de Mocho e o Rocim. De acordo com a enóloga, são dois vinhos desenvolvidos para exibirem perfis distintos. O Rocim privilegia o frescor e as características da fruta, e para tal as barricas utilizadas são de segundo ou terceiro uso. Já o Olho de Mocho é um vinho mais concentrado e potente, com 50% de passagem em barricas de carvalho francês novas.
Os demais vinhos denominados Vinhos Regionais Alentejanos são o Olho de Mocho e o Rocim. De acordo com a enóloga, são dois vinhos desenvolvidos para exibirem perfis distintos. O Rocim privilegia o frescor e as características da fruta, e para tal as barricas utilizadas são de segundo ou terceiro uso. Já o Olho de Mocho é um vinho mais concentrado e potente, com 50% de passagem em barricas de carvalho francês novas.
Os
vinhos que recebemos para a degustação foram os seguintes: Herdade do Rocim 2009
e o Herdade do Rocim Olho Mocho Reserva 2009.
O
Herdade do Rocim 2009 é um
corte de Aragonez, Syrah, Touriga Nacional, Alicante Bouschet e Trincadeira. 65%
do vinho estagiou durante 8 meses em carvalho francês (80%) e carvalho
americano (20%) os outros 35% descansaram em inox. Após o engarrafamento, permaneceu
por mais 6 meses na adega da vinícola.
De cor vermelho rubi. No olfato sobressaem as frutas vermelhas, notas minerais e vegetais e de especiarias. Os taninos estão presentes mas não incomodam, em equilíbrio com a acidez e o álcool.
Nossa
nota: 88
O
Herdade do Rocim Olho Mocho Reserva 2009 é elaborado com as castas Syrah, Touriga Nacional e Alicante
Bouschet. Passou por 12 meses em carvalho francês (80%) e americano (20%) e
mais 6 meses em garrafa. Elaborado com as melhores uvas da colheita de cada
ano. É considerado uma das melhores apostas da vinícola.
A
cor é vermelho rubi. Os aromas são finos, intensos e com boa persistência. O
que se destaca é o chocolate, as frutas vermelhas, café menta e tabaco. Em boca
é equilibrado, com bom corpo. Os taninos estão muito presentes, contrapondo-se
à acidez viva, indicativos de boa estrutura e potencial de evolução.
Caso alguém tenha ficado curioso, o nome Olho de Mocho homenageia uma flor silvestre da região, que se parece com olhos de coruja (Mocho).
WS. 87
Nossa nota: 89
Caso alguém tenha ficado curioso, o nome Olho de Mocho homenageia uma flor silvestre da região, que se parece com olhos de coruja (Mocho).
Abaixo há um vídeo sobre a vinícola!
Vejam aqui os post das edições do Winebar que participamos
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